Todos os dias a rotina é a mesma...
Por volta das 6:30 da manhã, por entre as brumas que se formam na Serra da Mantiqueira, Ubiracema, Neblina e Sarandi já esperam ansiosas na porteira do curral. Querem encontrar seus filhotes, cheirá-los, lambê-los e dar de mamar. Depois de um breve encontro, já estão prontas para a ordenha, que segue com uma música para relaxar... Logo após, seus bezerros já podem passar a manhã pastando com as mães. Ao meio dia, mamães e filhotes recebem um capim picado no cocho e são apartados (as vacas ficam em um pasto e os bezerros em outro), para só se encontrarem no dia seguinte, quando tudo começa novamente...
É o leite dessas vacas, extraído com todo o cuidado e higiene, sem provocar stress nos animais e através de um manejo ecológico, puro, limpo e sem resíduos de hormônios e antibióticos, que é utilizado como matéria prima principal do nosso doce. Este, embora já siga um manejo orgânico de produção, está em processo de certificação coletiva pela ECOMINAS, que atualmente está sendo inspecionada pelo IBD (Instituto Bio Dinâmico).
Mais sete vacas estão prenhes e deverão parir no final do ano, aumentando ainda mais o volume de leite para a fabricação do doce. Seus nomes são Tibiriçá, Estimada, Chinesa, Cuba, Negrona, Cordélia e Antártica. Em breve postaremos fotos de todas, aguardem...